Como há muito tempo não escrevo, hoje quero falar um pouco de política, já que é este o momento bem propício para falar sobre isto, por ser um tema marcante para todos nós.
Bem, para começar quero dizer que gosto de olhar horário político, pois para quem trabalha com teatro e com coisas do gênero é muito importante assistir aos programas, porque ali aprendemos o que podemos fazer na frente de uma câmera e, o mais importante, o que NÃO podemos fazer. Sem contar que é divertido. Alguns são criativos, mas a maioria é boçal, mas todos deveriam olhar.
Hoje olhei novamente o horário político. Não por eu ser filiado ao PSB, mas o programa da Dilma está muito, muito melhor do que o do Serra. Pela estética e pelo conteúdo. O da Dilma é pra frente, é colorido, é motivacional (o que pode dar um arzinho de “irreal”). O do Serra é aquele mico-de-circo querendo posar de pobre, de coitado e de “perseguido” pelo “governo” assim como foi perseguido pelas ditaduras chilena e brasileira. Serra parece estar atuando em uma novela mexicana fazendo o personagem mais fanfarrão. Será que ele acredita no que está falando? Se não acredita, fico tranqüilo, mas se por acaso a resposta for positiva, passo a me preocupar, pois pode ser uma esquizofrenia, é patológico, ou melhor, é ilógico.
Bem, a estratégia dele não está errada? Quem é o coordenador de campanha dele? Onde está o marketing? Às vezes tenho a impressão de que a campanha do “tucano-demo” está perdida na poeira levantada pela sopinha de letra chamada R O U S S E F F...
Primeiro eles colocaram a imagem de Lula, na campanha deles, dizendo que não valeria à pena comparar Serra com Dilma porque a biografia dele se equivaleria com a de Lula e não com a de Dilma. Estes dias eu vi uma entrevista do presidente do PSDB no programa “Canal Livre” da bandeirante, e a gente, claramente, percebe que a arrogância voa muito alto, voa longe nas asas do tucano.
Serra tentou desqualificar seus “oponentes” porque achava que tinha o melhor currículo, o “mais-bem-melhor” preparado para conduzir o Brasil, agora ele caminha para uma derota vergonhosa que o fará perder poder político no Brasil (Aécio será o “cara”), no estado de São Paulo (O Alckimin, o picolé de chuchu, ressurge das cinzas) e de quebra dentro do próprio partido.
O caminho percorrido até aqui por Serra não foi nada fácil – Da saída: o gestor e na reta final: o coitado. A vida realmente é uma caixa de surpresa, e na política, uma caixa pesada.
Bem, escrevi tudo isso só para dizer
Olhando o Serra me lembrei de um filme: A espera de um milagre.
Com este papo de “pequenos desvios” do Banrisul, me lembrei de uma música, do momento em que a Yeda se encontra: “é pau, é pedra, é o fim do caminho”
Era só isso...
Ps.:Ah, Tiririca vai entrar, e se brincar leva mais um em votos. Depois o povo reclama da política, mas o Tiririca, a mulher Pera não chegam lá por conta próprias, nós que colocamos eles lá.
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