A nossa aula inaugural foi com o fotógrafo Robson Kunz, creio que as teorias estão ganhando "corpo". Selecionei algumas fotos que achei bonitas, bem bonitas e super bonitas. Isso aí foi feito por alunos do Ensino Médio. A gurizada está de parabéns.
A ideia é como usamos, de forma consciente, a fotografia no "vídeo". E cada vez mais ficar mais doente e afixionado com a composição da cena, coma a beleza da imagem, daí começa a nascer a arte...
Uma coisa que aprendi e comecei a apreciar é a foto descentralizada (sei que pra muitos isso já é uma coisa mais do que sabida, mas como dizem: o óbvio deve ser dito de novo e de novo e de novo...)
"E eu era a imagem do que eu não era, e essa imagem do não-ser me acumulava toda: um dos modos mais fortes é ser nagativamente.
Como eu não sabia o que era, então "não ser" era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: ou pelo menos tinha o "não", tinha o meu oposto. O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-favor o que era o meu "mal".
E vivendo meu "mal", eu vivia o lado avesso daquilo que nem sequer eu conseguiria querer ou tentar".
Clarice Lispector
Como eu não sabia o que era, então "não ser" era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: ou pelo menos tinha o "não", tinha o meu oposto. O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-favor o que era o meu "mal".
E vivendo meu "mal", eu vivia o lado avesso daquilo que nem sequer eu conseguiria querer ou tentar".
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